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Estado se consolida como polo de inovação tecnológica

Estado se consolida como polo de inovação tecnológica

Principal destino de centros de pesquisa que chegam ao Brasil, o Rio de Janeiro está se consolidando como polo de tecnologia do Hemisfério Sul. Nos últimos anos, o Estado do Rio atraiu 18 das 21 empresas internacionais que aportaram no país. Nesta quinta-feira (13/11), a General Electric (GE) se juntou ao grupo de instituições com a inauguração de seu primeiro Centro de Pesquisas Global na América Latina, na Ilha do Bom Jesus.

– Cada vez mais o conhecimento vai prosperar na região e é o nosso dever proporcionar mais segurança para os negócios retornarem ao Estado do Rio. Nos últimos sete anos, trouxemos cerca de 326 mil empresas para o território fluminense. Espero que o novo centro de pesquisa traga benefícios para a indústria nacional e se torne referência no Brasil e no mundo – disse o governador Luiz Fernando Pezão.

O novo centro da GE conta com investimentos de US$ 500 milhões e tem previsão de empregar 400 funcionários até 2020. Hoje, já são 160 profissionais, incluindo 140 pesquisadores e engenheiros, trabalhando em inovações em segmentos estratégicos, como Petróleo e Gás, Energias Renováveis e Aviação. Para a aquisição de equipamentos para pesquisas, a empresa terá isenção de ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços), concedido pelo Governo do Estado.

– O Rio de Janeiro tem vocação para ser um centro de tomada de decisões e capital da inteligência no Brasil. A inauguração do Centro de Pesquisas Global é uma enorme conquista para a cidade e vai ajudar a tornar o Rio mais competitivo no futuro – afirmou o prefeito do Rio, Eduardo Paes.

Polo de formação e qualificação

Com o centro também foi inaugurada a Crotonville Rio, braço latino americano da Crotonville, primeira universidade corporativa do mundo fundada pela GE em 1965 nos Estados Unidos. Instalada no terceiro andar do edifício do centro de pesquisas, a nova escola recebeu US$ 50 milhões e funcionará como polo de formação e qualificação de líderes da GE na América Latina.

– O Brasil competiu com 160 países para ganhar esse centro de pesquisas. A GE viu a possibilidade de inovação no Rio de Janeiro e as três esferas de governo se empenharam para que o projeto se torne realidade. Além de inovar, esse centro será um ponto de referência para pesquisa e treinamento – explicou o presidente e CEO da GE para a América Latina, Reinaldo Garcia.

Desde 2011, o Centro de Pesquisas Global da GE no Brasil trabalha no desenvolvimento de novas tecnologias junto a clientes, universidades e parceiros, usando instalações e laboratórios da instituição.

Centros de pesquisa impulsionam a economia fluminense

Os parques tecnológicos surgem como um polo de atração, reunindo tecnologia de ponta e empreendimentos de porte mundial, além de garantir às empresas acesso privilegiado a laboratórios, profissionais qualificados e oportunidades de negócios.

– A escolha do Rio de Janeiro como sede dos centros de pesquisa de grandes empresas internacionais consolida no estado a economia do século 21. Esses centros significam uma verdadeira revolução tecnológica e reforçam a nossa busca pela indústria do conhecimento, com poderoso efeito multiplicador de mão de obra qualificada e de excelência de processos e produtos – explicou o secretário de Desenvolvimento Econômico, Julio Bueno.

A maior parte dos centros de pesquisa do estado fica no Parque Tecnológico da Ilha do Fundão, que conta com investimentos já realizados de mais de R$ 1 bilhão, por 12 empresas de grande porte, sete laboratórios e sete pequenas e médias empresas. A expectativa é de que os investimentos no local cheguem a R$ 3 bilhões nos próximos anos. Empresas renomadas como FMC Technologies, Baker Hughes e Siemens ocupam os cerca de 500 mil metros quadrados disponibilizados pela UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro).

Seguindo a estratégia de desenvolvimento econômico adotado pelo Governo do Estado, outros cinco parques tecnológicos estão sendo implementados no Rio. Em estágio mais avançado está o Polo Verde, localizado no Parque Tecnológico da Ilha do Fundão, e onde já estão em construção os centros de pesquisa da L’oreal e da Ambev.

Em parceria com a Secretaria do Ambiente, a Secretaria de Desenvolvimento Econômico concluiu a negociação com o Exército Brasileiro para criar o primeiro polo de tecnologia focado no conceito de sustentabilidade. No local, está sendo negociada uma área de aproximadamente 100 mil metros quadrados a empresas de ponta.

Fonte: Esther Medina e Isabel Araujo

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