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Operação contra extração ilegal de areia prende duas pessoas em Valença

Operação contra extração ilegal de areia prende duas pessoas em Valença

Três areais clandestinos que funcionavam às margens do Rio Preto foram fechados

Três areais clandestinos foram fechados e duas pessoas foram presas em Valença, na região do Médio Paraíba, nesta quarta-feira (30/09), como resultado de uma operação conjunta contra a extração ilegal de areia. A ação foi deflagrada pela Coordenadoria Integrada de Combate aos Crimes Ambientais (Cicca) da Secretaria de Estado do Ambiente, em parceria com o Instituto Estadual do Ambiente (Inea), o Grupamento Aéreo da Polícia Militar (GAM) e o Comando de Polícia Ambiental (Cpam).

Quando os agentes chegaram ao local, havia três balsas de sucção de areia posicionadas nas margens do Rio Preto, que marca a divisa natural entre os Estados do Rio de Janeiro e de Minas Gerais, mas somente uma estava em atividade. Carlos Augusto Francisco Cardoso de Almeida, 22 anos e Luciano da Cruz Carlos, 37 anos, que operavam a balsa, receberam voz de prisão e tentaram fugir, mergulhando no rio e nadando até a outra margem, mas foram presos pelo helicóptero da PM que dava apoio à operação.

Esta foi a mesma estratégia de fuga numa operação da Polícia Federal, realizada há cerca de dois meses no mesmo local. Na ocasião, os infratores conseguiram fugir ao alcançar a outra margem, já que não existem pontes próximas.

- Que fique claro para quem explora areia de forma ilegal: essas operações não vão parar – afirmou o secretário estadual do Ambiente, André Corrêa.

Segundo o Coordenador da Cicca, coronel José Maurício Padrone, a extração de areia é essencial para a construção civil, mas é necessário que seja realizada de forma sustentável, com licença do Instituto estadual do Ambiente (Inea), que determina normas de atuação e exige um plano de recuperação ambiental das áreas degradadas.

— Quando realizada de forma clandestina, grandes cavas são abertas no leito e danificam as margens do rio. Isso acaba retirando a cobertura vegetal e promovendo o assoreamento. Essa ação diminui a vazão da água, aumenta e concentração de poluentes e a possibilidade de enchentes. Quando termina a exploração, os terrenos são abandonados e o passivo fica para toda a sociedade – explicou Padrone.

Os detidos podem ser indiciados por lavra não autorizada, crime previsto no Código Ambiental, com pena de até um ano, e por crime de usurpação de matéria-prima da União, podendo ficar preso por até cinco anos, além de multa administrativa que varia de R$ 5 mil a R$ 1 milhão de reais. Todos os detidos, assim como os equipamentos, foram levados para a 91ª Delegacia Policial, em Valença.

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