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Números comprovam sucesso das UPPs

Números comprovam sucesso das UPPs

Muitas vezes, as pessoas se deixam levar por falsas impressões sem terem acesso a argumentos e números que, de forma racional, possam desconstruir preconceitos e convencê-las que o que de fato acontece é exatamente oposto àquilo que a chamada voz corrente tenta propagar. É o caso quando ouvimos afirmações que o crime desceu o morro para o asfalto com a chegada da pacificação nas comunidades. Mas, os números indicam, que uma coisa nada tem a ver com outra. Essa primeira impressão se desfaz quando o resultado de estudos isentos vem à tona.

A análise das estatísticas, com dados monitorados ano a ano, pelo ISP – Instituto de Segurança Pública – referentes à região da Grande Tijuca, a partir de 2010, indicam o sucesso da política de pacificação promovida pelo Governo do Estado. Em 2010, a Tijuca passou a contar com UPPs em três de suas maiores comunidades: os morros do Borel, Salgueiro e Formiga. As estatísticas do ISP nada mais são do que a consolidação dos registros de incidências criminais em suas diversas modalidades, lavrados nas delegacias de Polícia Civil do Estado. Quando falamos sobre o ISP, nos referimos a uma instituição de reconhecido crédito, devido ao trabalho de reproduzir com fidelidade as informações registradas pela população junto aos órgãos policiais.

Verificados os números das ocorrências das três UPPs da Tijuca, concluímos que, ao contrário do que muitos imaginam, houve redução nos índices de crimes violentos, após a pacificação. Em 2010, o somatório de registros nos morros do Borel, Formiga e Salgueiro, apontou o total de 225 ocorrências. Já em 2013, o terceiro ano pós-UPPs, este montante caiu para 118 registros. Ou seja, os números do ISP apontam a queda de cerca de 47,5% na criminalidade, ao compararmos com o primeiro ano de operação da Unidades Pacificadoras.

Índices de crimes, como latrocínio e lesão corporal seguida de morte praticamente foram zerados nas comunidades da Tijuca. Já os casos de homicídio foram reduzidos de forma significativa, somando oito ocorrências nas três comunidades, desde 2010.

É certo que as três comunidades analisadas apresentaram elevação dos registros de ocorrências em 2010, ano da pacificação. Esses números estabilizaram-se entre 2011 e 2012, mas apresentaram queda acentuada em 2013, de onde podemos concluir que: certamente, antes da retomada, a maioria dos crimes não era denunciado às autoridades, provavelmente devido ao temor da população em relação ao tráfico.

Com a retomada das comunidades, as vítimas passaram a sentir a certeza da segurança, e a conquista da liberdade, proporcionada pela pacificação, encoraja a população a notificar as ocorrências policiais. Esse fato explica o súbito aumento de ocorrências a partir da efetiva presença do Estado. Mas agora, com a maturação do trabalho das UPPs, as ações criminosas apresentam acentuada queda.

Como líder do Governo na Assembleia, digo que depois de muito tempo sem ação do Estado, a sociedade, que tinha como perdida a luta contra o tráfico nas comunidades, passou a ver um horizonte de transformação, com a chegada das UPPs. O processo da pacificação não pode parar, pelo contrário, ele precisa ser fortalecido e expandido a outras regiões de nosso estado!

André Corrêa, deputado estadual (PSD) e líder do governo na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj).

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