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Noroeste Fluminense terá custo de produção de mudas para reflorestamento

A Superintendência de Biodiversidade e Florestas, da Secretaria do Ambiente, e a Gerência do Serviço Florestal, do Instituto Estadual do Ambiente (Inea), com apoio da Embrapa Agroecologia, estão promovendo, no município de Santa Maria Madalena, na Região Serrana, o primeiro curso de colheita e manejo de sementes para a produção de mudas de espécies florestais nativas no âmbito dos Planos Municipais de Conservação e Recuperação da Mata Atlântica no Noroeste do Estado do Rio de Janeiro.

O curso – que se insere nos esforços de recuperação da Mata Atlântica do Noroeste apontados pelos Planos Municipais de Conservação e Recuperação da Mata Atlântica.

O objetivo principal do curso é capacitar os agentes municipais em técnicas de colheita e manejo de sementes para a produção de mudas de espécies florestais, para o atendimento de medidas de restauração ambiental determinadas pelos Planos Municipais da Mata Atlântica.

A SEA investiu R$ 294 mil na reestruturação dos 15 hortos municipais da região. Agora, está investindo na capacitação dos gestores e técnicos das prefeituras na coleta e produção de sementes e mudas e seleção das áreas para essa coleta.

Um dos maiores gargalos do setor florestal é o apagão de sementes de boa qualidade e de grande diversidade identificadas em diferentes regiões do Estado. Atualmente, o Estado do Rio importa sementes de boa qualidade de São Paulo, Minas e Paraná.

Segundo a superintendente de Biodiversidade e Florestas da Secretaria do Ambiente, Alba Simon, um dos maiores desafios apontados pelos Planos Municipais de Conservação e Recuperação da Mata Atlântica dos 14 municípios do Noroeste é a recuperação de 70 mil hectares de áreas de proteção permanente (APPs) em toda a região.

- É sobre esse passivo que temos que nos debruçar agora. Para isso, investimos R$ 294 mil do Fecam na reestruturação dos 15 hortos municipais e, agora, estamos investindo fortemente na capacitação dos gestores e técnicos das prefeituras na coleta e produção de sementes e mudas - disse Alba.

O curso será ministrado pela pesquisadora da Embrapa Agrobiologia Juliana Müller Freire e pelo professor do Instituto de Florestas da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro Lucas Amaral de Melo.

Um dos resultados esperados do curso, além da capacitação, é a criação de um Mapa das Áreas Prioritárias para Coleta de Sementes e Marcação de Matrizes.

Essas áreas seriam aquelas áreas inseridas em unidades de conservação municipais ou em áreas particulares maiores do que 10 hectares e que são excelentes fornecedoras de matrizes.

Os gestores formularão durante o curso uma minuta de Decreto para Autorização de Coleta de Sementes em Unidades de Conservação Municipais. Além disso, serão estimulados a formar uma rede de hortos municipais, para a troca de sementes.
 
Fonte: Site Governo do Estado
Ascom Secretaria do Meio Ambiente

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