Depois da recontratualização do Hospital das Clínicas e a futura instalação da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) no Bom Retiro, mais uma boa notícia envolve a saúde de Teresópolis – que há vários anos vem se mostrando problemática: a Prefeitura acaba de conseguir a posse definitiva do Posto de Atendimento Médico Jolden de Souza Campos, o PAM da Barra. Fechado há cerca de sete anos, a unidade pertencia ao Ministério da Saúde, sendo cedido ao município, que agora será responsável pelo imóvel e poderá receber verbas para administrá-lo. No ano que vem, o posto será reformado graças a emenda parlamentar do deputado Luis Sergio.
Na manhã desta quarta-feira, o Secretário Municipal de Saúde, Maurílio Schiavo, falou à DIÁRIO TV sobre a posse e a reabertura do PAM, um pedido antigo da comunidade da Barra do Imbuí e proximidades. “Agora, sendo do município podemos receber verbas como essa. Essa posse aconteceu graças a um grande esforço político, assim como a emenda parlamentar”, lembrou. “Pegamos esse prédio do jeito que está, totalmente abandonado, e agora temos essa boa notícia da sua reabertura. Ainda não dá para precisar data, mas logo vamos começar essa obra pois o atendimento nesse local vai melhorar em muito a saúde do município”, completou Maurílio.
A Unidade de Saúde funcionará dentro do programa de Saúde da Família com quatro equipes de PSF. Com a expansão do atendimento médico, com seis equipes no total, será oferecida cobertura de 100% aos bairros da Barra, Espanhol, Loteamento Feo, Golf, Pimenteiras e Quinta da Barra.
Atualmente, o PAM está servindo de depósito para diversas secretarias da prefeitura. Nas antigas recepções, salas da administração e consultórios, há de tudo que se possa imaginar: desde cadeiras escolares até um piano. Máquinas de escrever, equipamentos médicos inutilizados, ventiladores e outros materiais que não tem mais utilidade estão espalhados em todo o prédio – que também precisa ser praticamente reconstruído. As paredes estão em péssimo estado de condição e há quebrado em vários pontos. Em algumas salas, inclusive, há mato.
Fonte: Jornal O Diário de Teresópolis
