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AÇÕES ESTADUAIS BENEFICIAM A BAÍA DE GUANABARA

AÇÕES ESTADUAIS BENEFICIAM A BAÍA DE GUANABARA

Contenção de lixo flutuante é prioridade durante competições de vela

As primeiras provas de vela olímpica na região da Marina da Glória já começaram e a paisagem encontrada por competidores e turistas evidenciam as obras de melhoria e o trabalho de contenção de lixo flutuante realizado pelo Estado na Baía de Guanabara. As estações de tratamento de esgoto (ETEs) no entorno do espelho d’água, a galeria de cintura da Marina da Glória, 12 ecobarcos, uma balsa e 17 ecobarreiras são instrumentos usados para melhorar a qualidade da água da baía.

Desde 2007, o governo tem investido na construção, ampliação ou ativação de ETEs, com aportes de R$ 2,5 bilhões. Atualmente existem sete estações em funcionamento: Penha, Alegria, São Gonçalo, Pavuna, Sarapuí, Ilha do Governador e Icaraí. A ETE de Alcântara segue em obras e vai interligar cerca de 30 mil domicílios em São Gonçalo.

A Cedae implantou uma galeria de cintura ao longo da Marina da Glória. O equipamento consiste em uma linha coletora de proteção que impende – em tempo seco – o despejo clandestino de esgoto em galerias de águas pluviais que deságuam na baía. Após a Olimpíada, o Estado segue com a construção do tronco coletor Cidade Nova, que irá captar esgoto de seis bairros cariocas e encaminhar para a ETE Alegria. As intervenções contribuem para a despoluição da baía, pois evitam que milhares de litros de esgoto in natura por segundo deságuem nos rios e canais que alimentam a baía.

– Fizemos um reforço operacional e todas as medidas previstas para manter as raias olímpicas livres do lixo flutuante estão em execução. Por isso, implantamos um sistema mecanizado, organizado, por intermédio dos ecobarcos – afirmou o secretário do Ambiente, André Corrêa.

Trabalho intensificado

Com o objetivo de conter o lixo flutuante, o uso dos 12 ecobarcos, uma balsa e 17 ecobarreiras foi intensificado nos dias de competição. Uma força-tarefa tem atuado no monitoramento do espelho d´água da baía, com auxílio tecnológico para identificar a concentração de lixo flutuante.

Diariamente, um software indica os possíveis locais de concentração do lixo flutuante e as informações são passadas para os ecobarcos. Durante as competições, os barcos realizam o trabalho de rotina das 6h às 11h. Entre 11h e 18h, os equipamentos fazem um trabalho de mitigação no entorno das raias de vela para evitar que qualquer material flutuante atinja as raias e prejudique os atletas. As ecobarreiras estão na foz dos principais rios e canais que deságuam na Baía de Guanabara.

Atletas aprovam qualidade da água da baía

A qualidade das águas da Baía de Guanabara também é monitorada diariamente pelo Instituto Estadual do Ambiente (Inea), desde 23 de junho, antes do início dos Jogos Olímpicos. O órgão realiza quatro coletas diárias (às 10h, 12h, 14h e 16h) na Marina da Glória e em outros seis pontos para medir a quantidade de enterococos na água, uma bactéria de origem fecal. Em 20 de julho, o Inea iniciou o monitoramento diário de todos os locais de competição, com amostras dentro dos padrões brasileiros de qualidade e da Organização Mundial da Saúde (OMS), sem risco para os atletas.

Há mais de um ano as irmãs Patrícia e Ana Castro garantiram os ingressos para a competição de vela na região da Marina da Glória. Moradoras do Flamengo, na Zona Sul, elas acompanharam de perto o esporte que só assistiam pela televisão e ficaram felizes com a qualidade e a beleza da água da Praia do Flamengo.

– Viemos ver e prestigiar os medalhistas olímpicos brasileiros de vela. Apesar de não entendermos muito da prova, essa é uma importante competição internacional no Aterro do Flamengo, uma área que frequentamos desde a infância. Agora a praia voltou a ser um verdadeiro cartão postal – observou Ana.

O velejador italiano Mattia Camboni, que participou da primeira etapa das competições de vela na categoria RS:X, destacou a melhoria da qualidade da água desde os eventos-teste em 2015.

– Estou treinando no Rio há cerca de um ano e percebi que a água melhorou muito desde então. Agora está boa para competição, como em diversos lugares do mundo – disse Mattia.

Crédito:  Thaise Constancio

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