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Catadores recolhem mais de 400 toneladas de resíduos sólidos nas arenas onde aconteceram os Jogos Olímpicos

Catadores recolhem mais de 400 toneladas de resíduos sólidos  nas arenas onde aconteceram os Jogos Olímpicos

Do total coletado, 134 toneladas foram destinadas para a reciclagem; quantidade de resíduos recolhidos são registrados pelo Placar da Reciclagem, disponível no site www.rj.gov.br/web/sea

Mais de 400 toneladas de resíduos sólidos foram recolhidas, até sábado (20/08), nas arenas esportivas  pelos catadores de materiais recicláveis que, pela primeira vez na história dos Jogos Olímpicos, participaram da coleta seletiva. Do total coletado, 127 toneladas  foram destinadas para a reciclagem, das quais 92 toneladas eram de papelões, 18  toneladas de material plástico e 16 toneladas de metais.

Além de gerar renda para os catadores, a destinação adequada desses resíduos também ajudou a poupar os recursos naturais, gerando economia de 9.134 metros cúbicos de água e de 506 megawatts/hora (MWh)de energia, além de preservar 2.776 árvores.

A quantidade de material recolhido pelos catadores é registrada pelo Placar da Reciclagem, disponível no site da Secretaria de Estado do Ambiente (SEA) (www.rj.gov.br/web/sea). A ferramenta contabiliza o material reciclável coletado durante os jogos, informa o tipo de material encontrado bem como o volume de recursos naturais poupado com a destinação ambientalmente adequada desse material.

O inédito “Projeto de Reciclagem Inclusiva: Catadores nos Jogos Rio 2016” foi lançado no dia 29 de julho pela SEA, Secretaria Nacional de Economia Solidária do Ministério do Trabalho e Emprego e a Autoridade Pública Olímpica (APO). No total, 240 catadores  de 33 cooperativas e três redes atuaram nas instalações olímpicas de Deodoro, no Parque Olímpico da Barra da Tijuca e no Maracanã.

“Essa é uma oportunidade de ter uma renda extra e ter o trabalho de catadora reconhecido. O mundo já acordou que precisa reciclar e no Brasil não pode ser diferente"”, disse Valquíria Magalhães, que trabalhou como catadora no Parque Olímpico da Barra.

"Essa é uma experiência única e nova.  A quantidade de material é bem grande e isso vai ser bom para todos”, ressaltou Wellington de Mattos, outro catador que trabalhou no Parque Olímpico da Barra.

A partir do trabalho executado nas arenas, os catadores estarão aptos a atuar em qualquer evento de grande porte, um verdadeiro legado de inclusão participativa na cadeia de reciclagem:

“Fortalecer e abrir mercado para Cooperativa de catadores é nosso principal objetivo com esse projeto. Quem faz isso numa Olimpíada está qualificado para fazer em todos grandes eventos no Estado”, disse o secretário estadual do Ambiente, André Corrêa.  

O projeto de Reciclagem Inclusiva é operacionalizado pelo projeto Catadores em Rede Solidária (CRS), da secretaria do Ambiente. A ação teve o apoio da Coca-Cola, parceira Master da Rio 2016, que viabilizou a confecção dos uniformes usados pelos catadores e outros materiais de apoio e divulgação.

“É a primeira vez na história das olimpíadas que os catadores vão receber um valor pelo serviço prestado, uma diária mínima de R$ 80. O valor obtido com a venda dos resíduos para reciclagem será revertido para eles”, ressaltou o coordenador do programa Ambiente Solidário, da SEA, Ricardo Alves.

A presidente do Movimento Nacional dos Catadores, Claudete Costa, agradeceu o envolvimento e mobilização de todas as autoridades governamentais e empresas parceiras, o que possibilitou a inclusão dos catadores nos Jogos Rio 2016:

“Gostaria de agradecer o empenho da Secretaria de Estado e demais envolvidos, porque se não estivessem conosco, esse evento não teria acontecido e não teríamos prestado esse serviço. Então meu carinho e respeito pela valorização da categoria do profissional de reciclagem”, disse entusiasmada.

Após a realização dos Jogos Olímpicos, esses catadores também receberão apoio do Programa Ambiente Solidário, da SEA, que tem como objetivo a defesa ambiental, a geração de trabalho e renda, e a promoção de parcerias entre os agentes públicos, o terceiro setor, empresas e outros órgãos – uma política de fortalecimento do Plano Nacional e Estadual de Resíduos Sólidos, em especial a logística reversa.

Programa de Reaproveitamento de Óleo Vegetal (Prove)

Durante os jogos, a Secretaria de Estado do Ambiente, através do Programa de Reaproveitamento de Óleo Vegetal (Prove)  também disponibilizou ecopontos nas instalações olímpicas  para receber óleo de cozinha usado. O produto será reaproveitado como insumo para produção de biodiesel e fabricação de sabão pastoso.

Informações sobre a retirada de óleo de estabelecimentos comerciais ou condomínios  pelos telefones  (21) 2334-5902  (21)2334-5354, de segunda-feira a sexta-feira, das 10h às 18h. E-mail: ambientesolidario.prove@gmail.com.

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