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Região do Médio Paraíba Fluminense ganha duas novas unidades de conservação

Região do Médio Paraíba Fluminense ganha duas novas unidades de conservação

Após a ampliação do Parque Estadual da Serra da Concórdia e da criação do Refúgio de Vida Silvestre Estadual do Médio Paraíba, este último que abrange treze municípios dessa região, a Secretaria de Estado do Ambiente  e o Instituto Estadual do Ambiente  comemoram a criação de duas novas unidades de conservação estadual nessa região: Os Monumentos Naturais da Serra da Beleza e o da Serra dos Mascates que abrangem partes dos municípios de Barra do Piraí, Barra Mansa e Valença, e juntas somam mais de seis mil hectares de área protegida. O decreto que cria ambas as unidades  foi publicado no Diário Oficial desta terça-feira (2/5).

A medida é parte de um plano de ação da Secretaria de Estado do Ambiente que visa à proteção dos recursos hídricos e da biodiversidade existente na Região do Médio Paraíba.

Os Monumentos Naturais são da categoria unidades de conservação de proteção integral. No entanto, como as terras situadas dentro dos limites dessas unidades podem ser públicas ou particulares,  não há obrigatoriedade de pagamento de indenização por desapropriação.

Os principais objetivos dos Monumentos Naturais da Serra da Beleza e dos Mascates são assegurar a preservação dos remanescentes de Mata Atlântica e garantir a manutenção e proteção da beleza destas Serras, oferecer oportunidades de visitação, interpretação e educação ambiental, pesquisa científica, bem como contribuir com o desenvolvimento do turismo e atividades econômicas de bases sustentáveis na  unidade de conservação e na região; E, sobretudo, assegurar a continuidade dos serviços que a própria natureza oferece como o controle de enchentes, proteção dos recursos hídricos e das encostas e topos de morro contra deslizamentos entre outros.​

A Serra da Beleza, como é popularmente conhecida, abrange os municípios de Valença, Barra do Piraí e Barra Mansa. Na Serra e entorno são encontradas diversas oportunidades turísticas, devido à proximidade com regiões onde o turismo já é consolidado, como Conservatória e Santa Isabel do Rio Preto, ambas no estado do Rio de Janeiro e, Santa Rita de Jacutinga, pertencente ao estado de Minas Gerais. Dentre suas belezas naturais estão o Mirante da Serra da Beleza, Quilombo São José, Túnel do Capoeirão e Ponte dos Arcos.

Devido a sua localização, grau de conservação e característica geológica, as Serras apresentam importantes cursos d´água e cachoeiras formadas em determinados pontos. Destacam-se o Rio da Prata, situado no distrito de Santa Isabel do Rio Preto, os Rios do Turvo e do Sal localizados em São José do Turvo e Nossa Senhora do Amparo, respectivamente, assim como o Rio Bonito em Conservatória.

Na Serra dos Mascates, localizada no perímetro urbano da cidade de Valença são encontrados remanescentes de Mata Atlântica. A Serra abrange um dos pontos mais altos da cidade com mais de mil metros de altitude, sendo procurada pelos visitantes para caminhadas. Dentre as atividades realizadas na Serra, destaca-se a prática de voo livre.

“A proteção do meio ambiente e o incentivo ao turismo ecológico representam uma ótima oportunidade de negócio em diversas escalas. Além de proteger a água, o clima e as belezas da região, é possível agregar valor nos produtos e subprodutos gerados ali, diversificando a cadeia produtiva da região. Estamos falando de proteção ao meio ambiente, mas também da geração de oportunidades de emprego e renda. Com o incentivo ao turismo, ganha o produtor rural, ganham os moradores locais, o empresariado, a natureza e toda a população”, disse o secretário licenciado do Ambiente, André Corrêa.

“Com a criação dos Monumentos Naturais uma nova fase se inicia com muitos desafios em prol da proteção da biodiversidade do Médio Paraíba. Juntamente com as unidades de conservação já existentes no território, o Médio Paraíba passa a apresentar a um mosaico de unidades de conservação”, ressaltou o Superintendente de Biodiversidade e Florestas da SEA, Fernando Matias.

O estado atual de degradação e vulnerabilidade da Mata Atlântica reforça a real necessidade de proteção dos remanescentes de ecossistemas desse bioma em toda a região do Médio Paraíba, com diversas áreas classificadas como de importância alta e muito alta para a conservação.​

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