Neste período entre o Dia Nacional da Mata Atlântica, 27 de maio, o Dia da Educação Ambiental, 3 de junho, e o Dia Mundial do Meio Ambiente, 5 de junho, o Projeto Conexão Mata Atlântica - Projeto de Recuperação e Proteção dos Serviços do Clima e da Biodiversidade do Corredor Sudeste da Mata Atlântica Brasileira – se torna referência no interior do Estado do Rio de Janeiro pelos resultados positivos apresentados nos municípios de Valença, Barra do Piraí, Cambuci, Varre-Sai, Italva e Porciúncula, com destaques para boas práticas ambientais na bacia do Rio Paraíba do Sul.
Introduzido, em 2018, nos municípios fluminenses pela então Secretaria de Estado do Ambiente (SEA), que era comandada pelo deputado estadual André Corrêa (Democratas), o Conexão Mata Atlântica, que foi criado pelo Governo Federal, com participação dos Governos dos Estados do Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais, é financiado com recursos do Fundo Global para o Meio Ambiente (Global Environmental Facility – GEF), tendo o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) como agência implementadora e a Fundação de Empreendimentos Científicos e Tecnológicos (FINATEC) como executor financeiro.
Com o objetivo de recompensar os serviços ecossistêmicos associados à biodiversidade e ao clima, em zonas prioritárias do corredor Sudeste da Mata Atlântica, cerca de 300 produtores rurais fluminenses cadastrados pela Secretaria de Estado do Ambiente (SEA), por meio do Instituto Estadual do Ambiente (INEA), Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (SEAPA) e Emater-Rio, foram capacitados para participarem de ações voltadas à restauração de áreas degradadas, recebendo, como recompensas pelas ações ambientais desenvolvidas nas propriedades, Pagamentos por Serviços Ambientais (PSA) do programa ‘Moeda Verde’, que hoje somam mais de R$ 4 milhões.
Para André Corrêa, exemplos de sucesso, como os obtidos no Sítio Santana e na Cooperativa de Agricultores da Serra da Concórdia, ambos em Valença, colocam o Projeto como a iniciativa mais exitosa na recuperação da Mata Atlântica através de incentivos aos produtores rurais. “Fui criado em Valença e sempre trabalhei pela importância do homem campo, afinal, são eles que produzem nossos alimentos”, disse o deputado estadual, acrescentando: “Não podemos negar que a atividade agropecuária possui impacto no ambiente. Porém, produzir múltiplos benefícios ambientais através da capacitação e remuneração de produtores rurais foi um ‘gol de placa’ que abriu caminho para uma grande vitória na preservação ambiental da Mata Atlântica no Estado do Rio”, encerrou.
