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Evento mobilizou 19 helicópteros e reuniu personalidades da política e da economia para prestigiar Ronaldo Cezar Coelho

PUBLICADO NO JORNAL TRIBUNA DO INTERIOR, EM 10 DE SETEMBRO DE 2025

Um dia marcado na história. A inauguração do Museu de Vassouras, em 30 de agosto, relembrou o glamour dos tempos áureos do ciclo do café levando para a cidade nomes de destaque no cenário político e econômico nacional.

O movimento de 19 helicópteros sobrevoando a região chamou a atenção até dos moradores mais desatentos, anunciando a chegada de autoridades e convidados ilustres. O sucesso é fruto da iniciativa do empresário Ronaldo Cezar Coelho que mobilizou, em torno da cultura e da economia, mais de duas mil pessoas.

Entre os presentes estavam governador e o prefeito do Rio de Janeiro, Cláudio Castro e Eduardo Paes, a secretária de Estado de Cultura e Economia Criativa, Danielle Barros e o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal), Luiz Roberto Barroso.

A lista de ilustres contou ainda com a presença dos deputados, federal Júlio Lopes, e estadual André Corrêa, além do ex-governador do Rio de Janeiro e atual prefeito de Piraí, Luiz Fernando Pezão, o secretário estadual de Turismo Gustavo Tutuca, o ex-prefeito de Vassouras, Severino Dias e da prefeita de Vassouras, Rosi Silva.

A solenidade reuniu ainda o ex-prefeito Pedro Ivo da Costa, o reitor da Univassouras, Marco Antonio Soares, representantes da Câmara Municipal de Vassouras, e diversos empresários e representantes de setores da Educação e Cultura.

Um projeto grandioso

O evento refletiu a imponência do projeto arquitetônico que transformou as ruínas de um casarão de 1858 em um moderno centro cultural.

Em uma área de 3.331 m², o Museu de Vassouras abriga salas de exposição, auditório, ambientes multimídia, café, loja, pátio e jardins.

Com a iniciativa do Instituto Vassouras Cultural (IVC), cujo objetivo é valorizar a história, a cultura e a identidade do Vale do Café, o Museu respeitou as características originais do casarão tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico Nacional (Iphan), e transformou ruínas em um moderno centro cultural.

Abertura ao público

A partir de novembro, o Museu de Vassouras será aberto para visitação. A primeira exposição, intitulada “Chegança”, promete atrair visitantes com obras de artistas contemporâneos como Beatriz Milhazes, Aline Motta e Sônia Gomes, além da icônica Composição (Figura Só 1930), de Tarsila do Amaral, pertencente ao acervo do Masp.

A mostra será dividida em três núcleos — Folias, Vapor e Milagre — e terá curadoria de Marcelo Campos (MAR) e Thayná Trindade, mergulhando nas tradições, memórias e transformações do Vale do Café.

Referência Cultural

O Museu nasce com a proposta de ser um centro cultural de referência, integrando educação, arte e cultura. Além das exposições, o espaço terá oficinas e um memorial dedicado à diversidade cultural, aproximando gerações e convidando o público a refletir sobre a importância histórica do Vale do Café para o Brasil.

Memorial

Nos arredores do Museu de Vassouras também foi erguido o Memorial Judaico. O monumento está

localizado no jardim do antigo Casarão que passou a abrigar o Museu de Vassouras. O projeto, arquitetado por Roberto Burle Marx e assessorado por Claudia Rosier, foi construído para homenagear dois judeus sepultados no terreno em meados do século XIX, Benjamin Benatar (de origem marroquina) e Morluf Levy (de ascendência marroquina).

Bosque

E o entusiasmo do empresário Ronaldo Cezar Coelho em defesa da cultura e do meio ambiente não para. Durante a inauguração do Museu de Vassouras, o empresário anunciou a criação do Bosque Eufrásia Teixeira Leite, projeto que pretende reflorestar o Morro da Vaca, também conhecido como Morro do Mirante. A área sofre com constantes queimadas ocorridas em período de secas.