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Programa “Limpa Rio” começa a ser executado em Amparo

Programa “Limpa Rio” começa a ser executado em Amparo

Draga ficará aproximadamente dois meses fazendo a limpeza do Rio Turvo; objetivo do trabalho é diminuir o acúmulo de lixo e reduzir o risco de enchentes

O distrito de Amparo, no município de Barra Mansa, recebeu a partir desta segunda-feira, dia 24, o Programa Limpa Rio, do Inea (Instituto Estadual do Ambiente), que tem como objetivo a manutenção e limpeza dos leitos e margens dos corpos hídricos em todo o Estado. O trabalho de limpeza será realizado em aproximadamente quatro quilômetros de extensão do Rio Turvo.

De acordo com o engenheiro responsável pela execução do projeto, Carlos Ramos, o trabalho será realizado no prazo de um a dois meses, num trecho de quatro quilômetros no distrito de Amparo, para promover melhoria na vazão de água do rio Turvo. “Nosso objetivo é melhorar o escoamento e aumentar a calha do rio para evitar ou minimizar as enchentes”, disse.

Para o secretário de Meio Ambiente Cláudio Cruz, esse projeto é um benefício muito grande para a população de Amparo, que sofre com as enchentes todos os anos. “Nesse momento de crise que passamos, toda parceria é muito importante. Temos que valorizar as pequenas conquistas e tentar diminuir o risco de enchente aqui em amparo é muito importante pra população que sofre frequentemente com esse problema”, afirmou, acrescentando que pretende solicitar que esse projeto seja realizado em outros pontos do município, como por exemplo no Rio Barra Mansa.

A vereadora Maria Lúcia, moradora do distrito de Amparo, agradeceu a parceria e o apoio, tanto da prefeitura, quanto do Governo do Estado, em levar o programa para o distrito. “A população aqui sofre muito com a enchente. Estamos ganhando o maior presente do ano de 2017!”, comemorou.

Programa Limpa Rio

O Programa Limpa Rio tem como objetivo a manutenção e limpeza dos leitos e margens dos corpos hídricos em todo o Estado. Até o momento o Inea já realizou a limpeza e o desassoreamento de 556 rios, córregos e lagoas em 72 cidades. As demandas são identificadas a partir de requerimentos das prefeituras locais, associações de moradores, representantes da comunidade ou por requerimentos à ouvidoria do Inea.

As cidades fluminenses têm um histórico em comum de urbanização erguida às margens dos rios e lagos. Esse tipo de ocupação, hoje reconhecida como irregular, foi encarada com naturalidade durante boa parte da história, devido à facilidade para captação de água e recursos naturais e para o descarte de esgoto e lixo. Com o passar dos anos e o crescimento das cidades, as pequenas vielas se transformaram em grandes avenidas pavimentadas e impermeabilizadas, os desmatamentos das encostas foram intensificados, assim como a disposição irregular de resíduos e lixo urbano.

A poluição dos corpos hídricos gera um acúmulo, cada vez maior, de matéria orgânica nas águas, com aumento da vegetação aquática, diminuição do oxigênio e mortandade dos peixes. Impróprias para consumo e banho, as águas dos rios e lagoas tornam-se focos de insetos, roedores e animais peçonhentos.  Além disso, a deposição de sedimentos alterara o fluxo das águas, provocando enchentes. Essa conjunção de fatores expõe as comunidades à insalubridade, à proliferação de doenças e a alagamentos.

Fonte: Destaque Popular - http://www.destaquepopular.com.br/24910/Programa-%E2%80%9CLimpa-Rio%E2%8...

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