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Ecobarco inicia operação entre os terminais das Barcas na Baía de Guanabara

Ação de coleta de lixo flutuante beneficiará a travessia de embarcações entre o Rio e Niterói

A Secretaria do Ambiente iniciou na terça-feira (25/2) a operação de coleta de lixo flutuante na área da Baía de Guanabara, entre os terminais das barcas das praças XV, no centro do Rio e de Arariboia, em Niterói. O novo trajeto de operação dos ecobarcos foi escolhido levando em consideração não somente a concentração de lixo do percurso, mas também o prejuízo que ele pode trazer à população, que depende das barcas para realizar a travessia entre os dois municípios.

De acordo com o Deputado André Corrêa, essas ações visam melhorar a qualidade das águas da região. "A Guanabara é a história do Estado! Seu potencial pesqueiro, de navegação e turístico deve ser melhor aproveitado, mas para isso precisamos começar a despoluí-la", afirmou.

– A situação do lixo na Baía de Guanabara deve ser combatida em todas as frentes. Na origem, com a drenagem dos rios, ampliação do sistema de coleta, reassentamento de famílias ribeirinhas e realização de projetos de educação ambiental nas comunidades do entorno da baía. Outras ações são ampliar as ecobarreiras para evitar que o lixo chegue à baía e a coleta de lixo pelos ecobarcos – explicou o secretário do Ambiente, Indio da Costa.

Em janeiro deste ano, as três embarcações contratadas pela Secretaria do Ambiente recolheram cerca de 270 toneladas de materiais descartados diretamente nas águas da baía, ou em rios e canais contribuintes.

Atualmente, três ecobarcos coletam o lixo flutuante das águas da Baía de Guanabara e despejam os resíduos em duas bases: na Marina da Glória, no Flamengo, e no Iate Clube Guanabara, na Ilha do Governador.

A previsão é de que até o fim de abril outras sete embarcações especiais reforcem o trabalho. Todo lixo removido pelos veículos são dispostos nas bases operacionais, conhecidas como ecopontos, locais onde catadores realizam uma triagem dos resíduos recicláveis, que servem de insumo para cooperativas, do lixo encaminhado para aterros sanitários.

Fonte: Ascom da Secretaria do Ambiente

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