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"Rio está atrasado no combate à crise", avalia André Corrêa na presença de Mercadante

Criar um plano de ações estratégicas do Legislativo para combater os efeitos da crise econômica mundial e acompanhar as iniciativas através de audiências públicas permanentes com representantes do Estado do Rio foram as propostas das comissões de Assuntos Municipais e Desenvolvimento Regional e de Economia, Indústria e Comércio da Assembléia Legislativa do Rio, durante debate realizado na Casa, em 15 de dezembro de 2008, que contou com a presença do presidente da Comissão de Assuntos Econômicos do Senado, senador Aloizio Mercadante (PT-SP).

“Acredito que temer só atrapalha porque paralisa o sistema financeiro. Tenho certeza de que o pior momento já tenha se dissipado”, avaliou o senador. Mercadante fez uma apresentação sobre a origem da crise mundial, o panorama de sua repercussão e sua extensão no Brasil. De acordo com o senador, a crise é de grande proporção, podendo ser comparada à pior crise mundial já vivenciada até então, a de 1929. Para ele, o País está preparado para viver este momento sem traumas, mas não pode subestimar o que está acontecendo. “Acumulamos reservas cambiais, controlamos a inflação e, dentro do limite, o Governo tem buscado alguns caminhos como desonerar impostos, dar liquidez ao sistema financeiro, dirigir crédito para a construção civil e pensar em novas medidas em áreas que gerem emprego, como a habitação”, afirmou. Mercadante destacou ainda que a crise de 29 deve servir como um exemplo, uma fonte de consulta, para se evitar iniciativas que considerou equivocadas, como o protecionismo. “Não sairemos da crise nos fechando, mas através da integração”, pontuou o petista.

Presidente da Comissão de Economia da Alerj, o deputado André Corrêa afirmou que o Rio está atrasado no anúncio de medidas estratégicas para o combate à crise. “Está faltando uma reação organizada com medidas concretas de enfrentamento. Antecipar o salário em cinco dias é uma iniciativa modesta. Temos que avançar e dar agilidade em investimentos que gerem emprego”, destacou o parlamentar, apontando as áreas da construção civil e da habitação como prioritárias e mencionando um déficit de oferta de moradia a 800 mil pessoas no estado. Concordando com André Corrêa, a economista e ex-deputada federal Maria da Conceição Tavares acrescentou que todos os esforços devem estar voltados para gastos correntes com construção civil, habitação e saneamento. “É preciso tratar do povo do Rio de Janeiro, do emprego e não de temas macro econômicos”, pontuou.

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