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Bugio suspeito de atacar moradores no município de Cordeiro é capturado

Bugio suspeito de atacar moradores no município de Cordeiro é capturado

Funcionários do Parque Estadual do Desengano, em parceria com agentes da Unidade de Policiamento Ambiental (UPAm), biólogos, veterinários e especialistas, conseguiram apanhar com sucesso e sem lesões, o macaco da raça bugio que preocupava os moradores da localidade da Mata do Posto, no município de Cordeiro, na região serrana do Estado. A ação conjunta utilizou vários métodos de captura, buscando sempre resguardar o bem-estar dos animais, dos moradores do entorno e dos próprios profissionais envolvidos, até obter sucesso, no último domingo (08/01), com o uso de dardos anestésicos.

 

O bugio foi transportado para a sede da Unidade de Conservação, no Município de Santa Maria Madalena, onde receberá atendimento médico-veterinário e será submetido à coleta de sangue para exames, coleta de pelos e sexagem, além de receber um microchip para seu monitoramento futuro. Após esses procedimentos, o primata irá receber alimentos e permanecerá em repouso até esta segunda-feira (09/01), quando será solto num fragmento florestal no entorno do PED.

 

Embora a interação agressiva com seres humanos não seja uma característica dessa espécie, no último mês, moradores da Mata do Posto relataram encontros violentos com o animal.

 

De acordo com a Lei Complementar 140/2011, artigo 7º, a captura de espécies da fauna silvestre em vida livre não é atribuição do Instituto Estadual do Ambiente (Inea). Mesmo assim, equipes do Parque Estadual do Desengano, que já é referência na relação com primatas, começaram a atuar na ocorrência logo que souberam do primeiro incidente. Com apoio de policiais da 5ª e da 3ª Unidade de Policiamento Ambiental (UPAm), Corpo de Bombeiros, de técnicos do Centro de Primatologia do Rio de Janeiro, Emater, ONG Ser da Natureza e de biólogos da Fundação Rio Zoo, os agentes iniciaram a operação para o resgate de uma família de primatas que durou duas semanas ininterruptas, com uma média de 16 horas diárias em campo.

 

Segundo a Lei Complementar 140/2011, compete ao Ibama o controle da apanha de espécies da fauna silvestre em vida livre, tendo sido delegado aos estados apenas a competência para a apanha de espécies da fauna silvestre destinadas à implantação de criadouros e à pesquisa científica.

 

Por Ascom SEA/Inea

Edição: Ascom André Corrêa

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