Visando a maior eficiência na gestão ambiental, fruto do trabalho meticuloso desenvolvido com o apoio das consultorias Falcone e Viságio, o Inea inova para promover de forma mais eficaz um Estado mais sustentável.
Foram quatro os pilares estratégicos que balizaram esta reestruturação:
1. Descentralização: Redução de 32% dos cargos de alta direção, com o fortalecimento de novas funções na ponta do licenciamento ambiental e da fiscalização.
2. Valorização do capital humano - maior ativo do Inea: É criada e institucionalizada a Universidade do Ambiente, com fins de instituir e consolidar uma política de capacitação, inovação e pesquisa.
3. Unidade de Gente e Gestão: Com a criação dessa nova área, o Inea se torna o primeiro órgão público do país a implantar instrumentos inovadores da iniciativa privada reunindo, sob a mesma responsabilidade funcional, as áreas de planejamento de metas e gestão e a política de recursos humanos que, até então, era meramente cartorária e burocrática de registros funcionais de servidores.
4. Ênfase pós-licença: Essa reestruturação indica um forte esforço cultural do Inea para simplificar e tornar digital os seus processos de licenciamento e redirecionar o órgão para acompanhar as empresas posteriormente ao seu licenciamento (pós-licença), certificando se as mesmas estão realmente cumprindo o que pactuaram com a instituição ambiental.
Com a publicação do D.O desta quinta-feira (06/07), o Inea regulamenta e institucionaliza uma experiência de gestão que já vem sendo conduzida, de fato, com os termos dessa reestruturação, o que levou a grandes ganhos de eficiência.
Os resultados decorrentes da reestruturação são inequívocos: O ganho de produtividade no licenciamento em 2016 foi de 52,60% em relação a 2015 (5.155 licenças emitidas, sendo 3.378 em 2015).