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Eleições 2018 - o pleito que não teve fim

Eleições 2018 - o pleito que não teve fim

Amigas e amigos, comecei esse blog com um título exagerado, mas foi proposital. Acredito que nunca falamos tanto de política nas nossas casas e nos momentos de lazer. Hoje, uma pessoa comum é capaz de citar o nome de três ministros do Supremo, coisa que talvez fosse muito difícil há alguns anos atrás.

Esse é um ponto positivo! Uma população bem informada tende a votar melhor e a cobrar mais seus representantes. De negativo fica a polarização exacerbada entre dois presidenciáveis: Jair Bolsonaro e Haddad (que também representa a figura de Lula).

Costumo dizer que eleição é sempre um FlaXFlu. Ali há adversários e não inimigos, mas todos da equipe devem deixar o seu suor em campo para se consagrar campeão. Já o governo é o jogo da seleção brasileira. Podem haver críticas e desacordos, mas todos devem jogar com a mesma camisa pelo nosso país.

De certo só sabemos que quem ganhar para presidente e governador do Estado do Rio de Janeiro terá pelo menos dois difíceis anos pela frente. Seja pela fragilidade das contas públicas, pela fragmentação da composição da Câmara e da Assembleia, forte oposição e por ter que tomar medidas impopulares para colocar o país e Estado nos trilhos. Para isso é necessário experiência, "casca" e acordar cedo e dormir tarde. 

Renovação

Outro fator que não podemos desprezar é o alto nível de renovação das casas. No Estado do RJ mais da metade dos deputados não foram reeleitos. Uma amostra que o eleitor deseja que o país seja passado a limpo e está mais atento a quem trabalha.

Impossível negar também a força das redes sociais em todo esse processo. Costumava dizer em minhas reuniões que hoje político nenhum fica mais escondido e só vota em bandido quem quer. 

É só você seguir seu candidato em alguma rede social, acompanhar seu trabalho, sugerir e cobrar. E não precisa ser apenas aquele que você votou! Todo mundo está na web, escolha também quem representa sua região ou as causas que você acredita. 

Aliás, no início da campanha, me falaram que eu não deveria ficar falando que já tive 5 mandatos porque as pessoas estão com raiva de político e tem gente fazendo campanha para que não se reeleja nenhum atual político. Tem até candidato com 24 anos de experiência em política se chamando de novo, de novidade. Faz parte.

Como disse há uns blogs atrás, tal qual em um hospital, trocar todo mundo nas câmaras federal e estadual não vai resolver um problema de precariedade. É preciso descobrir onde estão os problemas e eliminá-los. Onde estão os acertos e mantê-los. E os novos que sejam bem-vindos.

Segurança pública - o foco central?

Apesar de pesquisas recentes do Ibope indicarem que a maior preocupação da população seja Saúde e Educação, é impossível negar que a Segurança ganhou muito força no debate e peso na escolha do eleitor.

Normal em um país onde os índices de criminalidade aumentam assustadoramente. Mas nessa parte do texto, não farei análises sobre os resultados do dia 7. Acredito que todos tenham a sua.

Opto por falar sobre o que posso e já estou fazendo sobre essa questão! Na questão da segurança, apresentei Projeto de Lei que permite que a iniciativa privada forneça equipamentos e faça a manutenção de equipamentos dos agentes de segurança,
podendo descontar o valor gasto em parte do ICMS devido.

Além de propiciar o recurso financeiro, o engajamento da iniciativa privada traz resultados surpreendentes com agilização e transparência na aplicação dos recursos públicos e potencialização de investimentos, no sentido de que os recursos são disponibilizados de forma rápida e transparente. 

A motivação do projeto vem da falta de recursos financeiros porque passa o Estado e diante da necessidade de melhores condições para área da segurança pública. 

Agradecimento

Por fim, gostaria de agradecer a todos que me confiaram mais de 66 mil votos e me tornaram o sétimo deputado mais votado do Estado. Fico orgulhoso justamente por ter ido na contramão do que a maioria apostou. Enquanto muitos queriam construir “muros” eu e o Luiz Antônio, meu pai, construímos “pontes”.

Um abraço,
André Corrêa.

 

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