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Inea começa limpeza e dragagem do Rio Alcântara para evitar enchentes

Inea começa limpeza e dragagem do Rio Alcântara para evitar enchentes

O Instituto Estadual do Ambiente (Inea) iniciou, ontem, a limpeza e desassoreamento em trecho de 1,2 quilômetro de extensão do Rio Alcântara, entre Alcântara e o Jardim Catarina, em São Gonçalo. Com previsão de duração de três meses, a dragagem irá remover mais de 30 mil metros cúbicos de sedimentos acumulados ao longo do leito e margens do rio, beneficiando cerca de 300 mil habitantes. No último dia 23 de março, quando uma forte chuva atingiu São Gonçalo, o Rio Alcântara transbordou, afetando centenas de famílias que tiveram suas casas alagadas. A limpeza do rio traz um alívio para a população próxima, que fica temerosa a cada chuva.

Morador da Rua Adélia Martins, no Mutondo, o porteiro Valter Freitas Guedes, 62, disse que, em 16 anos morando na mesma via, esta foi a primeira vez em que ele viu o local alagar. “O primeiro andar do prédio onde moro alagou. O Rio Mutondo transbordou e atingiu várias famílias. Ver a limpeza desse rio nos conforta”, disse. A mesma opinião, tem o encanador Alan Junior, 34, morador do Condomínio Almirante Cox (Conjunto da Marinha), no Alcântara.

“A água chegou quase na porta do bloco onde eu moro. Vários carros ficaram alagados. Foi assustador ver a força da água. Estamos mais aliviados agora com essa obra que era pedida há muitos anos”, afirmou.

Para o comerciante, Ronaldo Nascimento, 57 anos, a limpeza deveria ser feita a cada dois anos, mas a população tem que se manter atenta, sempre cobrando das autoridades, e colaborando, ao não jogar lixo no rio. “O governo tem sua parcela de culpa, mas a população também tem. Muita gente joga lixo no rio e o resultado são os alagamentos. Se houvesse uma campanha de conscientização associada a limpezas periódicas, esses alagamentos não ocorreriam”, opinou. Os serviços de dragagem, executados pelo Inea, têm como objetivo evitar o transbordamento de rios da região, com a desobstrução dos cursos d’água. A expectativa é de que sejam retirados cerca de três mil caminhões de sedimentos do trecho de um quilômetro de rio que vai da Avenida Maricá até a entrada do Jardim Catarina.

Fonte: O São Gonçalo.

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