O Estado do Rio de Janeiro vai receber pelo menos R$ 235 bilhões em investimentos públicos e privados entre 2014 e 2016, revelou hoje o estudo Decisão Rio, realizado pela Firjan anualmente desde 1995, com previsões para os dois anos posteriores. Em comparação com o triênio 2010-2012, há um crescimento de 86,5% na perspectiva de novos investimentos.
- O estudo vem fundamentar a revolução econômica que vem acontecendo no Estado do Rio desde 2007 e que tende a continuar pelo menos nos próximos cinco anos, na esteira dos projetos do pré-sal, do crescimento da indústria de transformação e das obras de infraestrutura originadas a partir da Olimpíada - disse o secretário de Desenvolvimento Econômico, Energia, Indústria e Serviços do Rio, Julio Bueno.
Segundo o Decisão Rio, do total de R$ 235,6 bilhões em investimentos, a Copa do Mundo e os Jogos Olímpicos somam R$ 22,6 bilhões, sendo R$ 9,9 bilhões em instalações Olímpicas, R$ 9,3 bilhões em mobilidade urbana e R$ 3,4 bilhões em hotéis. Embora expressivo, o valor corresponde a apenas 9,6% do total. Somados, os investimentos em Infraestrutura e Indústria da Transformação chegam a R$ 69,1 bilhões.
Já a Indústria de Transformação é responsável por atrair R$ 40,5 bilhões de empreendimentos, liderados pelo setor petroquímico (R$ 20,9 bilhões), com a refinaria do Comperj. Também merecem destaque os segmentos de Construção Naval (R$ 12,1 bilhões), Automotivo (R$ 3,9 bilhões), Farmacêutico (R$ 1,6 bilhão) e Siderurgia (R$ 1,3 bilhão).
- Estamos trabalhando diretamente para atrair novos fornecedores na indústria automotiva, que vão multiplicar os empregos gerados nesse segmento. Além disso, temos como um dos principais objetivos desse governo aumentar a competitividade da indústria de transformação no estado, atraindo os setores de plástico, de alimentos, farmacêutico, entre outros - afirmou Julio Bueno.
Já na área de Infraestrutura serão aplicados R$ 37,9 bilhões, já incluídos os R$ 9,3 bilhões em mobilidade urbana relacionados aos eventos esportivos. O segmento de Transporte e Logística concentra o maior volume de recursos, R$ 17,6 bilhões. Os demais investimentos de Infraestrutura são destinados aos segmentos de Energia Elétrica (R$ 8,9 bilhões), Desenvolvimento Urbano (R$ 6,9 bilhões) e Saneamento Básico (R$ 4,5 bilhões).
Segundo a Secretaria de Desenvolvimento Econômico, o estudo da Firjan aponta para o volume de investimentos sendo aplicados em um empreendimento apenas durante o período vigente, não englobando o investimento como um todo. É o caso da Jaguar Land Rover, por exemplo, que acaba de anunciar investimentos de R$ 750 milhões em uma unidade em Itatiaia, mas apenas R$ 321 milhões estão computados no estudo da Firjan, relativos ao volume a ser aplicado no período compreendido entre 2014-2016.
Regional - O documento aponta ainda o desenvolvimento no interior do estado. Embora a capital continue sendo responsável pela atração do maior volume de recursos, R$ 37,8 bilhões, outras regiões do estado também se destacam. É o caso do Leste Fluminense, que soma R$ 25,6 bilhões em previsão de investimentos, seguido pelo Sul Fluminense (R$ 14 bilhões) e Baixada Fluminense (R$ 13,8 bilhões).
Os empreendimentos estrangeiros na Indústria de Transformação totalizam R$ 5,9 bilhões para o triênio de 2014 a 2016, com destaque para a participação da França e da Inglaterra. Também integra o volume total de investimentos o segmento de Petróleo e Gás, tradicional carro-chefe do estado, com R$ 143 bilhões de investimentos.
- O Rio de Janeiro tem vocação natural para receber os investimentos a serem feitos no Brasil na área de petróleo e gás nos próximos anos e deverá ficar com 80% dos cerca de US$ 50 bilhões que o País deverá receber por ano até 2035 destinados ao desenvolvimento do pré-sal. Mas é importante perceber no estudo da Firjan que o estado vai além do petróleo e está cada vez mais diversificando sua economia - explicou Julio Bueno.
O Deputado André Corrêa e líder de Governo, viabiliza essas ações articulando e enviando projetos para redução de impostos para fábricas e aumento de empregos.
Fonte: Governo do Estado
Ascom da Secretaria de Desenvolvimento Econômico
