Três pontos, considerados muito importantes na agenda ambiental do estado do Rio de Janeiro, foram discutidos em reunião entre o secretário de Ambiente, André Corrêa, e a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, em 6 de janeiro. A gestão das águas do Rio Paraíba do Sul, o plano para ampliação da cobertura da Mata Atlântica e a modernização do processo para licenciamentos ambientais. Foi uma extensa reunião que deu início diálogo político entre a Secretaria de Estado do Ambiente (SEA) e o Governo Federal.
Com objetivo de frear o desmatamento da Mata Atlântica e viabilizar a ampliação da área de cobertura no território Fluminense, a parceria com o Ministério do Meio Ambiente buscará promover o alinhamento pela conservação, com a integração das áreas protegidas federais e estaduais, mas também com a estratégia de recuperação da mata nativa e também com uso de uma estratégia de fiscalização. "É importante que o Rio de Janeiro, por ter uma extensa área conservada de Mata Atlântica, tenha um patamar diferenciado de ação articulada com o Governo Federal", concluiu a ministra.
Logo que foi anunciado, André Corrêa elencou como uma das suas principais metas a preservação da Mata Atlântica. Segundo o secretário, é necessário que nossos parques estaduais sejam visitados. Para André Corrêa, ampliar a exposição destas áreas serve para proteger o bioma e gerar renda por meio do ecoturismo.
O segundo ponto da agenda, definiu que será criado um grupo conjunto, envolvendo em parceria os governos Federal, do Rio de Janeiro e de São Paulo, que terá como meta a modernização do sistema de licenciamento ambiental. "Fomos os pioneiros na concepção do sistema de licenciamentos e o objetivo é, mais uma vez, estar na vanguarda, preservando a questão ambiental, com redução do tempo para emissão das licenças", anunciou o secretário André Corrêa.
Também foi discutida a gestão estratégica das águas do Rio Paraíba do Sul, questão que atualmente envolve os governos fluminense e paulista. Desde o ano passado, autoridades dos estados envolvidos discutem formas de otimizar a distribuição e garantir o abastecimento de água da população, respeitando os estudos de impacto ambiental.