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Pesquisador do Instituto Estadual do Ambiente participa do revezamento na condução da tocha olímpica

Pesquisador do Instituto Estadual do Ambiente participa do revezamento na condução da tocha olímpica

Pissinatti é chefe do Centro de Primatologia do Rio de Janeiro, administrado pelo Instituto Estadual do Ambiente

Reconhecido por projetar a atividade científica do Brasil no cenário internacional, o professor Alcides Pissinatti, chefe do Centro de Primatologia do Rio de Janeiro (CPRJ), administrado pelo Instituto Estadual do Ambiente (Inea), participou, na noite desta terça-feira (2/8), do revezamento na condução da tocha olímpica, cuja parada final será na cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos, no Maracanã. Ele percorreu trecho de, aproximadamente, 200 metros próximo à Concha Acústica de Niterói, na Região Metropolitana do Rio.

O nome de Pissinatti para a condução da tocha olímpica  foi sugerido pelo próprio governador Luiz Fernando Pezão, durante o lançamento, em novembro de 2015, de uma publicação que conta a história do CPRJ.

“Sou muito grato pela oportunidade de poder representar o nosso órgão ambiental neste momento tão importante que estamos vivendo que é sediar os Jogos Olímpicos. A Olimpíada tem um simbolismo extraordinário: além de ser uma disputa esportiva, também representa a união dos povos, das nações ofuscado pelos graves conflitos que vemos ocorrer em várias partes do mundo. A olimpíada representa a esperança e  a paz que queremos para a humanidade”, disse Pissinatti.

A engenheira florestal Denise Rambaldi, outra servidora do Inea, também participou do revezamento na condução da tocha olímpica, nas margens da Lagoa de Araruama, na Região dos Lagos, nesta segunda-feira (1/08):

“É uma emoção muito grande e diferente porque é um momento único e fugaz. Foi interessante ver o entusiasmo das pessoas que esperavam pela passagem da tocha, especialmente as crianças que ficaram entusiasmadas. Elas tiraram fotos e pediram autógrafos. De fato, é o símbolo maior dos Jogos e um sinal inequívoco de que as próximas semanas serão de alegria, conquistas e  superação”, destacou Denise Rambaldi.

Centro de Primatologia do Rio de Janeiro

Fundado pelo professor Adelmar Coimbra, que faleceu em junho deste ano, o Centro de Primatologia é, atualmente, chefiado por Pissinatti. O CPRJ  desenvolve projetos de pesquisas que abrangem temas como nutrição, reprodução, comportamento, patologias e conservação do ambiente dos primatas e tornou-se uma referência mundial em um tema em que o Brasil se destaca, já que o país abriga 25% das espécies de primatas. Na Mata Atlântica, onde vivem 23 das 128 espécies brasileiras, 70% delas estão sob algum grau de ameaça.

“É graças ao trabalho de pessoas como os professores Coimbra e Pissinatti que o Centro de Primatologia tornou-se referência em termos de pesquisa científica e espécies como o mico-leão-dourado puderam ser preservadas”, ressaltou o secretário estadual do Ambiente, André Corrêa.

Os trabalhos desenvolvidos por Coimbra e Pissinatti   são tão importantes que há animais e plantas batizados com seus nomes. Coimbra dá nome a um percevejo, um cacto, uma bromélia e um primata. E foi justamente trabalhando na preservação que Coimbra conseguiu resultados expressivos, tendo salvado três espécies de mico-leão da extinção.

Em agosto de 2014, durante o Congresso Internacional de Primatologia,no Vietnã, foi anunciada a descoberta de cinco novas espécies de primatas amazônicos. Laura Marshall, a cientista norte-americana responsável pela descoberta, batizou uma das espécies de Pithecia pissinatti em homenagem a ele. O gênero Pithecia é conhecido no Brasil como macaco-parauacu. Por muitos anos, considerou-se que havia apenas cinco espécies desse gênero, mas o estudo de Laura reclassificou um total de 16 espécies, sendo cinco delas inéditas para a ciência.

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