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Crise Hídrica: esclarecimento sobre matéria do jornal O Globo

Crise Hídrica: esclarecimento sobre matéria do jornal O Globo

Amigos, em relação a matéria publicada pelo Globo Online (http://goo.gl/RtHKnD), venho a pública esclarecer os seguintes fatos:

A Bacia do rio Paraíba do Sul e a Região Sudeste, em geral, estão vivendo a pior estiagem dos últimos 84 anos de registro histórico, com uma estação chuvosa 2014/2015 muito abaixo das médias históricas. Por isso, vamos continuar economizando água. Isso não é algo de momento, é uma lição para a vida.

Como os rios Paraíba do Sul e Guandu contam com reservatórios de regularização (Paraibuna, Jaguari e Santa Branca, no Estado de São Paulo, e Funil, no Estado do Rio de Janeiro), a principal medida de contingência em tempos de crise é economizar ao máximo os estoques de água dos reservatórios para aumentar a segurança hídrica dos seus usuários.

Para tanto, foi necessário adaptar os sistemas de captação de vários municípios que captam água no rio Paraíba do Sul, da ETA Guandu e de indústrias na foz do rio Guandu, no Canal de São Francisco. Estas adaptações permitiram que a entrega de água no rio Paraíba do Sul, em Santa Cecília, diminuísse progressivamente de 190 m3/s de vazão mínima, em tempos normais, para uma vazão média de 135-140 m3/s, no regime de exceção que estamos vivendo desde maio de 2014.

Até agora, a economia alcançada, sem risco de desabastecimento público, é significativa: mais de um bilhão de metros cúbicos. Se não fosse por esta economia de água estocada nos reservatórios, os volumes úteis já teriam se esgotado, ao invés do nível atual de 14,10% do Reservatório Equivalente em 12/07/15.

Embora os volumes úteis atuais dos reservatórios sejam 54% do volume do ano passado, e não um terço, conforme mencionado na reportagem, a quantidade do uso de água hoje também é bem menor: a vazão média em Santa Cecília atualmente varia entre 135 e 140 m3/s enquanto que, na mesma época do ano passado, era 173 m3/s.

Os esforços para mais economia continuam, com novas adaptações em curso em captações industriais e de abastecimento público. Contando com esta nova economia, as simulações do Operador Nacional do Sistema (ONS) indicam que que chegaremos no final de outubro de 2015, início da estação chuvosa, com um percentual de reservação acima de 5%.
Portanto, não existe nenhuma expectativa de que o volume morto seja atingido em agosto ou em setembro de 2015.

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