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Quiosque irregular é demolido em área de restinga no município de Maricá, Região Metropolitana

Quiosque irregular é demolido em área de restinga no município de Maricá, Região Metropolitana

Uma construção irregular foi demolida nesta quinta-feira (3/11) na orla da restinga de Maricá, na Região Metropolitana do Rio, em operação conjunta do Instituto Estadual do Ambiente e Prefeitura de Maricá, através das secretarias de Meio Ambiente e Obras. Com apoio da 6ª Unidade de Polícia Ambiental (UPAm) e auxílio de uma retroescavadeira, os escombros do quiosque demolido foram removidos da área de preservação permanente (APP), local conhecido como “praia da Aeronáutica”, além de outros resíduos de grande porte, como geladeiras, postes de madeira, caixas d´água e pneus, descartados de forma inadequada. 

 

A construção flagrada pelos agentes ambientais é configurada como ocupação irregular. De acordo com o artigo 225 da Constituição, as APPs são áreas naturais intocáveis, com rígidos limites de exploração, ou seja, não é permitida a exploração econômica direta. O responsável pela construção não foi encontrado no local.

 

“Esta ação pretende evitar que haja um dano ambiental aqui e também garantir a segurança do frequentador da região, além de ser uma questão de saúde pública. O número de pneus que retiramos daqui foi realmente grande e poderiam se tornar criadouros de mosquitos durante as chuvas de verão. É um benefício para todos”, informou o gestor da Resex Itaipu, do INEA, Carlos Henrique Martins, ao garantir que os donos das outras dez barracas instaladas na areia serão procurados e notificados para retirarem as estruturas.

 

Os quatro caminhões caçamba utilizados na operação ficaram lotados com os entulhos e resíduos coletados no local. Todo o material recolhido na APP, pertencente à União, foi levado para a sede da Secretaria Adjunta de Meio Ambiente, no bairro Caxito, onde será contabilizado e receberá destinação adequada. 

 

A gestão da APA de Maricá realiza frequentes patrulhas na unidade de conservação que, por ser uma área preservada de restinga, sem ocupações na sua maior parte, fica sujeita a práticas ambientais criminosas. 

 

Por Ascom SEA/Inea

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