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Estado do Rio a caminho do desmatamento zero

Estado do Rio a caminho do desmatamento zero

O novo Atlas dos Municípios da Mata Atlântica indica o Rio de Janeiro como o estado mais avançado na preservação do bioma. Das 31 cidades que já criaram planos municipais para a Mata Atlântica, 16 são fluminenses - entre elas, a capital. “É o estado mais avançado na área ambiental”, elogia Marcia Hirota, diretora da ONG SOS Mata Atlântica. “Entre 2013 e 2014, foram desmaiados apenas 12 hectares. O Rio criou unidades de conservação e está investindo em sua estrutura. E também estabeleceu o compromisso de aumentar a cobertura nativa da floresta”. 

O estado do Rio concentra a maior unidade de conservação municipal da Mata Atlântica, o Parque Natural das Montanhas de Teresópolis. Tem, também, algumas das cidades com maior número de reservas particulares de patrimônio natural do país, como Silva Jardim. 

Nos últimos 14 anos, Angra dos Reis foi o município do estado com maior área de vegetação conservada - 80,1% ainda estão de pé. Resende, por sua vez, registrou o maior índice de desmatamento. A cidade perdeu 509 hectares de florestas desde 2000. Estima-se que a perda de vegetação tenha ocorrido devido a queimadas. “O Sul Fluminense é extremamente preservado, assim como a região de Itatiaia, onde existe um parque nacional”, lembra Marcia. “As queimadas no Vale do Paraíba podem ocorrer de forma natural ou por atividade agrícola. Na capital, o desmatamento pode ser atribuído à expansão da cidade”. 

Outros problemas do estado são impasses fundiários perto de unidades de conservação e a exploração da cana em trechos do Norte fluminense. Tradicionalmente, os mapeamentos da ONG SOS Mata Atlântica detectam áreas florestais com três hectares ou mais. Em maio, o estado foi escolhido como laboratório para um levantamento de precisão inédita. Nele, o fragmento mínimo possível de identificação de vegetação foi reduzido para apenas um hectare. Com isso, viu-se que o Rio tem 30,7% - ou 1,3 milhão de hectares - de remanescentes florestais, um índice 50% maior do que se imaginava. 

Fonte: Jornal O Globo - 11/11/2015 - página 27

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