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PUC-Rio vai incorporar nova disciplina religiosa em 2017

PUC-Rio vai incorporar nova disciplina religiosa em 2017

Relacionado ao meio ambiente e à ética, tema da Semana da CRE, Ética Socioambiental e Direitos Humanos vai se tornar matéria entre as opções do Departamento de Teologia

 

Até sexta-feira, 21 de outubro, a PUC-Rio promove a VIII Semana da Cultura Religiosa – Ética Socioambiental e Direitos Humanos. Os encontros, que têm como lema “O cuidado da Casa Comum é nossa responsabilidade”, vão debater diversos assuntos ligados às ações humanas e ao meio ambiente, principalmente na cidade do Rio. Para dar prosseguimento do tema para além da Semana da CRE, a partir de 2017, a Universidade terá como nova disciplina Ética Socioambiental e Direitos Humanos. O Reitor, Padre Josafá Carlos de Siqueira, S.J., destacou a importância de se oferecer a matéria no currículo da PUC-Rio:

 

– A união desses dois temas é extremamente importante. Hoje, pensar em ética na faculdade é pensar de uma maneira muito sistêmica. E isso nos coloca diante de um novo termo: ecologia integral, ou seja, pensar integralmente na questão ambiental e na social. Fico muito feliz que a PUC-Rio seja a primeira universidade no Brasil a incorporar essa disciplina.

 

Ao abrir a Semana da CRE, o Cardeal Arcebispo do Rio de Janeiro, Dom Orani João Tempesta, Grão-Chanceler da PUC-Rio, lembrou que a condição humana e a ambiental são inseparáveis:

 

– A questão ambiental tem um fundamento ético e moral que qualifica a palavra da Igreja como oportuna em toda a história da humanidade. Como o Papa Francisco afirma, “o ambiente humano e o ambiente natural degradam-se em conjunto; e não podemos enfrentar adequadamente a degradação ambiental, se não prestarmos atenção às causas que têm a ver com a degradação humana e social”.

 

Também na mesa de abertura, realizada no Salão Dom Luciano Mendes, da Pastoral Universitária Anchieta, o diretor do Departamento de Teologia, professor Leonardo Agostinho, chamou a atenção para a responsabilidade de cada um.

 

– O agir segue o ser. Se quisermos que o agir seja ético, é preciso que o nosso ser se torne cada vez mais ético. Agostinho ainda completa que a natureza é lenta, mas incoercível. Muito daquilo que nós chamamos de desastre ecológico não é outra coisa a não ser o processo de regulação para manter o constante equilíbrio do planeta – argumenta o professor.

 

O secretário de Meio Ambiente, André Corrêa, lembrou que o maior problema ambiental do país é o saneamento básico. Entre 17 países da América Latina, o Brasil está na 10ª posição em ranking de coleta de esgoto, de acordo com o Instituto Trata Brasil, o que faz especialistas repensarem se o governo cumprirá a meta de universalizar as redes de água e esgoto até 2033.

 

Ao longo da VIII Semana da Cultura Religiosa, haverá conferências, com debatedores que vão trabalhar a temática da ética socioambiental e os direitos humanos, e oficinas. Técnicos da Secretaria do Meio Ambiente estarão presentes para discutir a despoluição das bacias e lagoas do Rio de Janeiro. A Arquidiocese vai abordar a Pastoral do Meio Ambiente e o trabalho realizado pela Igreja, em parceria com a sociedade civil, para a preservação ambiental – em tendas, é possível conhecer projetos de energia renovável adotados pela Igreja.

 

Por Bárbara Tavares

Fonte: Jornal da PUC - http://jornaldapuc.vrc.puc-rio.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=49...

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