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Secretaria do Ambiente intensifica combate à venda clandestina de água no Estado do Rio

Secretaria do Ambiente intensifica combate à venda clandestina de água no Estado do Rio

Secretário André Corrêa acompanhou mais uma operação de combate à extração ilegal de água de lençóis freáticos para preservar recursos hídricos

A Secretaria de Estado do Ambiente (SEA) deflagrou, nesta quinta-feira (5/2), mais uma operação conjunta de combate à captação irregular de água na Taquara, Zona Oeste do Rio. Comandada por agentes da Coordenadoria Integrada de Combate aos Crimes Ambientais (Cicca), órgão da SEA, a blitz ambiental lacrou dois poços artesianos que abasteciam uma cisterna com capacidade para cem mil litros de água. Seis caminhões-pipa foram apreendidos e o proprietário do terreno, onde era feita a captação, foi detido e encaminhado à Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente (DPMA).

O secretário de Estado do Ambiente, André Corrêa, acompanhou a operação e garantiu que a SEA vai intensificar essas ações conjuntas, com a DPMA e o Instituto Estadual do Ambiente (Inea), visando a preservação dos recursos hídricos do Estado do Rio:

“Eu queria alertar para, literalmente, colocarem a barba de molho aqueles que fazem extração ilegal de água subterrânea. E quero aproveitar para renovar o apelo à população para economizar água. Passamos pela maior estiagem dos últimos 84 anos no Sudeste" - lembrou André Corrêa.

O secretário esclareceu que o proprietário do terreno havia aberto solicitação junto ao Inea para captar água destinada ao consumo humano, mas não possuía a outorga necessária para fins comerciais, o que caracteriza crime ambiental.

“Há uma forma de burlar a legislação. Qualquer poço com uma vazão significativa precisa de outorga, que nada mais é do que a autorização do órgão ambiental para se explorar uma certa vazão. Nós observamos que as pessoas pedem a outorga com fins menos nobres, como lavagem, combate a incêndio, quando, na verdade, estão fazendo uso comercial, quando é necessária toda uma preocupação para analisar a qualidade da água, a potabilidade”, declarou o Secretário do Ambiente, André Corrêa.

Foram coletadas amostras da água comercializada pelos donos dos caminhões-pipa para verificar se ela é própria para o consumo humano.

Combate à captação irregular de água em todo Estado

Mais dois poços artesianos lacrados, dois detidos e um caminhão pipa apreendido. Esse foi o resultado de operações realizadas, também nesta quinta-feira, em São Gonçalo, na Região Metropolitana e em São João de Meriti, na Baixada Fluminense. Outras frentes operacionais da Secretaria do Ambiente e da DPMA flagraram mais dois depósitos clandestinos, com capacidade para armazenar, juntos, 140 mil litros de água. Um deles situado na Rua Los Angeles, em Vista Alegre, em São Gonçalo, e outro na Rua Rubi, em Coelho da Rocha, em São João de Meriti.

O coordenador da Cicca, José Maurício Padrone, afirmou que novas ações de repressão à venda clandestina de água, como essa, continuarão a ser desencadeadas em todo Estado do Rio, visando o combate a essa prática criminosa, que prejudica a saúde da população e o meio ambiente.

“Hoje, realizamos uma série de operações em vários pontos do Estado. As maiores empresas com pedidos de outorga vão ser fiscalizadas. Todo caminhão-pipa deve conter a outorga e a análise da água do local de onde houve a captação. Peço aos síndicos e consumidores para sempre verificar essa documentação”, recomendou Padrone.

Fonte: Ascom SEA

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