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APA Macaé de Cima promove treinamento de manejo de serpentes e aranhas

APA Macaé de Cima promove treinamento de manejo de serpentes e aranhas

A Área de Proteção Ambiental (APA) de Macaé de Cima, administrada pelo Instituto Estadual do Ambiente (Inea) vai promover ao longo de 2015 treinamentos sobre manejo de serpentes e aranhas para as comunidades residentes na área de abrangência da APA, em Nova Friburgo, numa parceria com o Instituto Vital Brazil (IVB). Os dois primeiros treinamentos, realizados na terça e quarta-feira (19 e 20) desta semana, aconteceram na sede da unidade, em Lumiar, e no Colégio Estadual José Martins da Costa, em São Pedro da Serra, reunindo 56 pessoas, entre agricultores, operadores de turismo, caseiros, donas de casa e estudantes.

Os treinamentos, que incluem uma palestra sobre serpentes, a oficina de produção de ganchos e prática com os animais, vão utilizar espécies peçonhentas, ou seja, que inoculam veneno, como cascavéis, jararacas e corais verdadeiras, e também algumas não peçonhentas, como a jiboia, que é relativamente comum na região. Entre os objetivos dos treinamentos estão desmistificar o perigo que esses animais representam; oferecer à comunidade técnicas de manejo que evitem a morte dos animais quando houver contato, orientações sobre como proceder em caso de picadas, melhorar a quantidade do estoque de soro antiofídico do IVB e incrementar o registro de espécies da fauna no território da UC.

- As serpentes são fundamentais para o equilíbrio ecológico, fazendo o controle de ratos e demais vetores e pragas. O treinamento contribui não somente com a redução de acidentes em áreas rurais da APA Macaé de Cima, mas também para a proteção dos animais – afirmou o gerente de Unidades de Conservação de Uso Sustentável (Geuso), Fernando Matias.

Com 35 mil hectares, a APA Estadual de Macaé de Cima abrange todo o alto curso da bacia do rio Macaé, grande parte da área rural de Nova Friburgo e um pequeno trecho do município de Casimiro de Abreu, com vários núcleos rurais e vilas. Por isso, os agricultores, caseiros e donas de casa estão entre os principais públicos para os quais se destinam o treinamento. Para os estudantes, a ênfase é no processo de educação ambiental para que o temor seja substituído pelo respeito, evitando a morte desnecessária dos animais.

O chefe da APA, Victor Urzua, explicou que o objetivo é promover pelo menos dois treinamentos mensais, de acordo com a demanda da população e da disponibilidade dos técnicos das duas instituições. Todas as espécies capturadas e encaminhadas à APA serão levadas para o Instituto Vital Brazil, para catalogação e produção de soro antiofídico.
- Este é um tema de interesse geral e a conservação da natureza e das espécies da fauna é um dos objetivos da unidade. Queremos trabalhar as questões ambientais para que a proteção da natureza seja um valor apropriado, e não imposto ou instrumentalizado – disse Victor Urzua.

A administração da UC vai divulgar mensalmente a programação dos treinamentos para os moradores da área de abrangência da APA.

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